Tenho me visto pouco, é verdade, mas tenho me reconhecido mais...
Na verdade, me reconheço mais a medida que leio mais... a medida que leio coisas mais diferentes de mim que acabam por me mostrar mais do que penso ser...
Tenho lido um livro que contém as cartas trocadas por três irmãs durante alguns anos... tenho tido vontade de escrever cartas também.... mas pra quem?
Hoje, com as mensagens instantâneas, a poesia das epístolas se foi, e por um momento vejo que alguns e-mails que travo com pessoas queridas que moram longe tendem a assumir esse aspecto mais das cartas, ao mesmo tempo que se mantém a quilômetros de distância...
Estou me vendo melhor de longe...
Talvez eu escreva uma carta para mim, e me mande um retrato para nos aproximar-mos mais.. quem sabe?
P.S.: Segue a foto que tanto pediu, espero a retribuição, ok?
2 comentários:
Sempre bom quando a gente consegue chegar no outro lado da linha: nós mesmos. E esse estágio só quando a gente pára um pouco e diz "ufa", né? Sinto falta também das cartas...e os e-mails pros queridos distantes viraram scraps de duas linhas...Nos sentimos tão próximos com tantas ferramentas q nos distanciamos do que é profundo e sólido, e nos restringimos ao superficial "vamos marcar mesmo!". Acho q vou voltar a freqüentar os Correios, nem q o endereço seja o meu!
Bom saber q estás escrevendo com mais freqüência, Caco. Virei sempre aqui. Afinal, bom caráter, luz e sensatez, contidos numa pessoa assim, devem ser mais propagados, mesmo q pela net. Bjão, querido!
Sim, tás cada vez melhor nos auto-retratos! Muito lindo!
Postar um comentário