Esperava como quem espera por algo grandioso. Olhava pelas janelas imensas de vidro o céu nublado de um Recife em junho.
Eram tempos de fogueiras. Ardia uma em sua mente. Pensava em tons vermelho-ouro do por-do-sol.
Manteve-se calmo, tinha temperança de sobra para os males da vida. Olhava a chuva escorrer pelas janelas, o tempo levemente frio. Quando criança, aguardava anciso pelos pingos de chuva.
Ria sozinho, admirava a chuva.
Hoje iria matar um homem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário