sexta-feira, setembro 23, 2011

sobre a efemeridade da coisa

 Arquivo pessoal
Pronto. Escapou.
A coisa vem me escapando direto. Quanto mais me aproximo, mais se distancia. Mas.
Mas a coisa é que... é que não consigo escrever.
Mudo as ordens das estruturas aqui, adicionando e cortando informações desnecessárias. Tudo pretexto para o surgir da vontade de escrever, nem que seja para escrever sobre o não ter do que escrever. Essa coisa.
Mudo um livro, adiciono novos músicos, leio o e-mail do amigo que não vejo a muito tempo. Não consigo escrever o fim daqueles capítulos, de uma história que ainda nem sei o nome. Essa coisa.
Essa coisa de usar pseudônimo a anos, amadurecendo em cima de escritas que só vou entender anos depois. Anos depois a ver o quanto jovem era, ao brincar de escrever sobre o que as palavras não dão conta. Dessa coisa.
Essa coisa que encontro o tempo todo, nas entrelinhas desse monólogo sem sentido, e que nunca consigo tocar.

2 comentários:

Luana Andrade disse...

E por mais escorregadios que possam ser estes verbetes que insistem em desnudar minha ânsia de escrever, pronto, também cá estou, nostálgica a analisar os rompantes do meu amigo estimado Tempestade, que, na coincidência dos fatos naturais também apercebo acorrentado "nesta coisa" inominada que vagueia nossas inspirações e contraditam a ordem das palavras. Saudações meu amigo. Abraço cardíaco, de áurea compartilhada.

Eduardo disse...

Obrigado pela visita Luana, já faz um tempo. Também ando saudosista dos seus textos.

Abraços

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